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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Vendas: Curso

A doce história de Roberta

Saiba como o brigadeiro, este doce tão tradicional, se tornou a solução
para os problemas financeiros de uma estudante de jornalismo


Roberta vende brigadeiros diferenciados por um preço bom: R$ 1,50
(Foto: Aline Acquaviva)

A necessidade de realizar algo pode ser o impulso de criar algo novo, de buscar algo que irá solucionar aquele problema.

Normalmente, na hora de enfrentar uma dificuldade é que se consegue ser criativo e achar uma solução.

Roberta Lourenço estava assim, passando por alguns percalços quando viu no chocolate, mais precisamente brigadeiros e cupcakes, sua valorosa solução. "Eu comecei a vender doce, pois necessitava de dinheiro já que precisava pagar as mensalidades do meu curso", diz
Uma ideia que se tornou parceria

Roberta conta que a ideia surgiu após dar uma dica pra namorada que está desempregada e não estuda no momento "Eu sugeri que ela começasse a vender brigadeiros e cupcakes para ter um dinheiro garantido no fim do mês. Ela não é boa para vender, mas sabe cozinhar.” E aí surgiu uma parceria: “Minha namorada cozinha, eu e mais um amigo fazemos as vendas", explica Roberta, que enxergou uma luz no final do túnel com os doces.

Pelas redes sociais

Dado o início da parceria começou a divulgação pelas redes sociais com a  criação de duas páginas "Anunciamos nossos doces através do facebook e do instagram e também através da fala, na rua, pros amigos, na faculdade", e comenta "No começo havia pouca divulgação, mas hoje a Pin- Up Doces é bem conhecida em Boituva, onde eu moro".
Lucro: Caixinhas com 12 brigadeiros (Foto: Aline Acquaviva)
Usando a matemática

No começo não havia um controle de quantos doces Roberta levava por dia, mas agora resolveram  controlar tudo no caderno para ter um lucro fixo diário e assim se criou uma rotina com os fregueses e nos lugares onde vende os produtos “Eu levo todos os dias duas ou três caixas com 12 brigadeiros (e alguns cupcakes) pra vender na faculdade, mas, quando há encomenda, levo o que o cliente pediu e mais as caixinhas separadas”, explica.

Uma nova habilidade

A jovem se surpreendeu com sua habilidade nas vendas “Nunca vendi absolutamente nada. Eu fiquei surpresa com a facilidade que tenho para vender; não sinto vergonha, preguiça e não fico chateada quando as vendas não estão boas no dia. Depois do Jornalismo, descobri a segunda vocação da minha vida: vender”, fala. 

Variação de dar água na boca

“Normalmente, para as pessoas que não me conhecem, eu ofereço os doces e digo que é para me ajudar a pagar a mensalidade da faculdade. Já aconteceu diversas vezes da pessoa nem gostar muito de doce, mas comprar para me ajudar”, Roberta explica que isso a motiva para seguir em frente com a venda dos doces.

E nada de um único brigadeiro tradicional, a ideia da Pin- Up Doces é vender sabores gostosos e diferentes “Temos tradicional, paçoca, maracujá, caipirinha, vinho, entre outros. E com certeza o sabor que mais vende é o brigadeiro de leite Ninho com Nutella dentro”, diz. E o pessoal já chegou até a pedir alguns sabores especiais “ O bicho de pé (com Nesquik), de vinho, entre outros. E nós fazemos todos os sabores que encomendam, até os mais inusitados com bebidas”, empolga-se. 

 
 Sabores inusitados também estão no cardápio. Roberta escuta e entende o gosto dos clientes.
(Fotos: Aline Acquaviva)

Aprovado pelos colegas

Lívia Ferreira, estudante, diz que já comprou os doces de Roberta e que aprova a ideia da colega “Eu sou viciada em doces, e se tem alguém da minha sala que vende eu compro, ela está ali então fica mais fácil, além de ter um preço bom e ser bem acessível”, diz.  “É bom ela vender aqui porque os preços da cantina são muito altos e ter alguém vendendo algo gostoso por um valor legal”, explica Lívia, que é fã dos sabores tradicionais “Gosto muito do brigadeiro tradicional e do beijinho”, completa. " Comprei dois de caipirinha e gostei muito. Eu voltaria a comprar de novo", diz Adrian Ferrari, estudante, 20 anos.



 Reportagem produzida por
 Aline Acquaviva para o Blog Entre Pratos

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Bolo de Pote – A sensação do momento

Bolo de Pote – A sensação do momento

Quem não gosta de bolo? Seja recheado, com cobertura ou até mesmo aquele bolo simples feito em casa pela mãe, avó, ele é sempre muito apreciado pela maioria das pessoas. O bolo tradicional tem vários formatos, recheios, coberturas, pode ser feito para aniversários, para receber um amigo ou até usado como  fonte de renda. E, se esse bolo surgisse com uma nova roupagem, em um formato muito diferente e  surpreendesse no sabor.

Procurando por novidades na internet, a doceira Taís Picoli, 36 anos,  descobriu o famoso Bolo de Pote só que feito em potes de vidro ou em embalagens menores. Muito conhecido em feiras hippies e comum também em cafés espalhados pela cidade  e em outras regiões, esta variação do bolo aparece em quadradinhos menores com duas fatias de bolo, um pouco de recheio e uma cobertura. A partir desta ideia, Taís decidiu, junto com sua irmã e sócia Karine, criar uma versão do doce em um pote maior, suficiente para satisfazer uma pessoa. “Percebi que aqui em Sorocaba não se via tanto este tipo de bolo em formato renovado e resolvi apostar nesta ideia, com o intuito de apresentar uma opção diferente aos meus clientes.” explica a doceira.
(Foto: Acervo TaDocinho)
Formada em Magistério,  Taís já vinha alimentando a ideia de montar um negócio próprio e, em outubro de 2014, saiu do emprego (trabalhava em uma empresa de produtos alimentícios, onde ficou por três anos e meio) e resolveu, com sua irmã, tornar o sonho em realidade. “Fazia doces só para a família mesmo e como recebíamos muitos elogios de familiares e amigos decidi, finalmente, em novembro do ano passado, investir nesta área pra valer.” Assim surgiu "Tadocinho Bolos e Doces". Ela conta que aprendeu a arte dos doces com sua mãe, avós e tias porém, em janeiro deste ano, Taís iniciou seus cursos de confeitaria e a intenção é ir mais longe. “Futuramente pretendo me especializar na área que escolhi como profissão e procurar trazer sempre novidades para meus clientes.”
(Foto: Acervo TaDocinho)

Taís trabalha em casa na ampla cozinha de sua mãe Maria Lenice que também a auxilia na produção dos doces. E a família toda colabora para que o empreendimento seja um sucesso. Além da ajuda da mãe e da irmã, o marido, Cristiano, oferece os bolos para os colegas do trabalho e o pai, Anilton, se encarrega das entregas dos pedidos.
Em janeiro deste ano a doceira começou a produção dos bolos de pote, após ter testado várias receitas e métodos de montagem desde o final de novembro de 2014. O Bolo, desde então, se tornou o “carro chefe” do negócio, alavancando as vendas e se tornando o queridinho de toda a família.
(Foto: Acervo TaDocinho)

 (Foto: Acervo TaDocinho)
 Mas engana-se quem pensa que o Bolo de Pote é a única especialidade desta empreendedora de doces. Os Bolos da Vovó, como são chamados os tradicionais bolos de cenoura, nega maluca, fubá com goiabada, também são muito requisitados. E, ainda,  existem as versões de Bolos de Travessa (feitos em travessas de alumínio de 2 ou 4 litros com os mesmos sabores dos bolos de pote. E, ainda, tortas doces e diversas sobremesas.

Bolo da Vovó! (Foto: Acervo TaDocinho)


Para a páscoa, Taís criou uma nova opção de sobremesa: levou o ovo de páscoa para o pote!

Ovo de Páscoa no potinho
(Foto: Acervo TaDocinho)
Serviço:

E aí? Deu água na boca? Para conhecer mais sobre os doces acesse: 
www.facebook.com/tadocinhobolosedoces

Os bolos de pote são feitos diariamente em 3 ou 4 sabores diferentes e são enviadas  mensagens pelo whatsapp para os clientes.
Já os outros doces são feitos por encomenda com, no mínimo, 2 dias de antecedência.




Reportagem produzida
 por Melissa Regina para o Blog Entre Pratos